SESSÕES TEMÁTICAS

Divisão dos temas nas diversas sessões

ST1 – Estatística, Geoestatística, Modelagem e Simulação

Coordenador: José Leonardo Silva Andriotti

Resumo da Sessão:
Nos tempos atuais, cada vez mais a tomada de decisões em investimentos e na produção exige análises robustas de dados e estimativas acuradas. A avaliação de cenários com base em cálculos e simulações é a base fundamental para a elaboração de modelos que suportam avaliações de riscos e as incertezas associadas. Esta sessão técnica reunirá palestras e trabalhos com abordagens conceituais, teóricas e aplicadas em Estatística, Geoestatística, Métodos Numéricos e Modelagem de Dados.

Palestrantes Convidados:
- Marcio Costa Alberto (GeoInovações).
Título da Palestra: A modelagem matemática aplicada ao gerenciamento de áreas contaminadas como um grande aliado na abordagem ESG nas corporações (Clique aqui para saber mais sobre a palestra).

- Paulo Cesar Soares (UFPR).
Título da Palestra: Medindo a similaridade de modelos estratigráficos.

ST2 – Análise Espacial e Séries Temporais

Coordenadores: Rodrigo Lilla Manzione (UNESP) e Adilson Viana Soares Jr. (UNIFESP)

Resumo da Sessão:
Conjuntos de dados numéricos e imagens registrados ao longo do tempo mostram variações que, se analisados com base em métodos matemáticos, estatísticos e computacionais, podem revelar padrões em sistemas simples ou complexos, de alta ou baixa dimensionalidade, que subsidiam a detecção de comportamentos não-lineares e a construção e calibração de modelos preditivos, determinísticos ou estocásticos. Quando integrada à análise espacial, torna-se possível compreender de forma mais profunda a variabilidade do fenômeno em análise. Esta sessão pretende reunir palestras e trabalhos voltados aos dois temas, com ênfase naqueles que buscam integrá-los para caracterizar fenômenos e processos e realizar projeções futuras.

Palestrantes Convidados:
- Ana Paula Dutra de Aguiar (INPE)
Título da Palestra: Caminhos alternativos para futuros sustentáveis: cenários e modelos em múltiplas escalas.
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- Diego Furtado Silva (ICMC-USP).
Título da Palestra: Mineração de Séries Temporais no Domínio da Exploração e Produção de Petróleo.

ST3 – Quantificação de Processos Endógenos e Exógenos e Suas Interações

Coordenadores: Marcilene dos Santos (UNESP) e Iata Anderson de Souza (UNESP)

Resumo da Sessão:
O entendimento da dinâmica dos processos endógenos e exógenos é desafiador, sobretudo por estes envolverem magnitudes, intensidades e escalas de tempo e espaço variáveis. O advento da revolucionária teoria da tectônica de placas provocou uma revitalização da ligação entre o endógeno e o exógeno, que cada vez mais é investigada de forma integrada.
Por um lado, um imenso corpo de geocientistas vem se dedicando a desvendar idades e taxas dos processos superficiais e marcadores diagnósticos que ajudem a distinguir diferentes forçantes, já que fatores externos (por ex., clima, tectônica, estrutura litosférica) e internos (por ex., contraste litológico e reorganização de drenagem) podem interagir e gerar sinais semelhantes na paisagem. Por outro lado, os processos endógenos ganharam robustez nas suas quantificações através de diagramas geoquímicos clássicos com abordagens estatísticas, no entendimento do ciclo geológico de determinados elementos ou razões isotópicas que antes não eram investigados por limitações técnicas (como o boro, o lítio, os elementos halogênios e as razões isotópicas cosmoquímicas), e na realização de experimentos que simulam os processos geológicos em ambiente exógeno ou endógeno para geração de novos modelos. Todos esses avanços são concomitantes à evolução das técnicas analíticas geoquímicas e geocronológicas e nas microanálises. Estes saltos desempenham um papel fundamental nos avanços recentes sobre a quantificação de processos geológicos endógenos e exógenos de forma integrada e na evolução da paisagem.
Um dos maiores desafios que atualmente pressiona a vanguarda científica é avançar o conhecimento da dinâmica dos processos exógenos e endógenos e de suas interações (relações entre tectônica, clima e processos superficiais). O cenário de mudança climática acrescenta relevância e urgência de tais estudos.

Palestrantes Convidados:
- Pedro Val (Queens College - CUNY).
Título da Palestra: A complexidade litológica pode ser um dos principais gatilhos de mudanças nas paisagens em ambiente intraplaca.

- Marcilene dos Santos (UNESP).
Título da Palestra: Preterit landslides in a post-orogenic and post-rifting upland, southern Brazil, and potential controlling factors.

- Tácio Cordeiro Bicudo (IAG-USP).
Título da Palestra: A evolução da paisagem Cenozoica da Amazônia simulada através da modelagem numérica de processos geodinâmicos

ST4 – Programação, IA, Bancos de Dados e Aplicativos

Coordenadora: Michelle Chaves Kuroda Avansi (CEPETRO/UNICAMP) e Adelir J. Strieder (UFPel)

Resumo da Sessão:
O desenvolvimento tecnológico tem contribuído para um aumento rápido e significativo de equipamentos e sensores que adquirem dados de forma rápida e em grandes volumes, além do acesso crescente a bancos de dados de acesso público. A organização e estruturação destes dados em sistemas de gerenciamento, dispositivos de armazenamento e softwares têm exigido uma aproximação cada vez maior entre as Geociências e os profissionais da área da Computação. Nos últimos anos, os geocientistas têm sido desafiados constantemente a conciliar as atividades geológicas tradicionais com a transformação digital. Esta sessão técnica pretende reunir trabalhos e palestras que abordem análise e visualização de dados, aplicação de técnicas de Inteligência Artificial, desenvolvimento de aplicativos e utilização de linguagem de programação para solucionar problemas.

Palestrantes Convidados:
- Anderson Rocha (UNICAMP).
Título da Palestra: Revolução da Convergência: o que muda?
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- Joel Carbonera (UFRGS)
Título da Palestra: Inteligência artificial em Geociências: tendências e desafios

ST5 – Técnicas e Métodos de Medição

Coordenadoras: Jacinta Enzweiler (UNICAMP) e Marly Babinski (USP)

Resumo da Sessão:
Os avanços tecnológicos constantes em instrumentação permitem medições cada vez mais complexas e sofisticadas em geoquímica e mineralogia. A expansão no número e tipos de laboratórios disponíveis aos usuários desafia a engenhosidade dos analistas para desenvolver e validar métodos analíticos de exatidão adequada às necessidades impostas e dentro de orçamentos disponíveis. As análises mais frequentes visam a obtenção de dados composicionais comuns e de razões isotópicas de diferentes elementos, mas há demandas contínuas por novos analitos a serem mensurados em diversas matrizes. Os testes podem iniciar no campo com instrumentos cada vez menores e mais robustos e seguir em laboratórios ou somente ocorrer nestes. As amostras podem ser tratadas como um todo ou investigadas em escalas variadas (de grão até nanopartículas). Esta sessão visa reunir pesquisadores desde iniciantes até seniores para compartilharem seus sucessos, dificuldades e necessidades na implantação e aplicação de métodos analíticos de caracterização mineral e composicional em amostras de interesse geológico e ambiental. Aspectos relacionados à configuração de instrumentos, tratamentos prévios das amostras e formas de sua introdução nos equipamentos, o processamento de dados brutos e a produção de novos materiais de referência são exemplos de contribuições esperadas.

Palestrante Convidado:
- Paul Field (ESI).
Título da Palestra: Advanced Sample Preparation and Introduction for Trace Element and Isotope Ratio Analysis in Geological Sciences.

ST6 – Geotecnologias para a Sociedade

Coordenadores: Silvia Saito e Marcio C. Alberto

Resumo da Sessão:
As Geociências têm um papel fundamental para o desenvolvimento da sociedade contemporânea, com impactos diretos em questões econômicas, sociais e políticas. Planejamento e gestão territorial, monitoramento ambiental e de áreas de risco geológico, projetos de infraestrutura, exploração e explotação de recursos energéticos, hídricos e minerais, agricultura de precisão e estratégias de uso e ocupação do solo, dentre outros, dependem de dados espaciais e da tríade hardware-software-peopleware para coleta, armazenamento, tratamento, análise, visualização e aplicação das informações geoespaciais. Esta sessão técnica pretende reunir diferentes exemplos de aplicações das geotecnologias como subsídio para o desenvolvimento da sociedade, com ênfase na dinâmica de fenômenos naturais, processos geológicos, mudanças climáticas globais e estratégias de mitigação de impactos ambientais.

Palestrantes Convidados:

Claudio Stenner (IBGE)
Título da Palestra:
 
- Larissa Isabela Alves da Silva (WebForest).
Título da Palestra: Web Forest: Transformando árvores digitais em árvores reais.

- Richarde Marques (UFPB).
Título da Palestra: O USO DAS GEOTECNOLOGIAS NO MONITORAMENTO E NA REPRESENTAÇÃO DE FENÔMENOS FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS: AVANÇOS E DESAFIOS

ST7 – Geocronologia e Geoquímica Isotópica

Coordenadores: Claudia Regina Passarelli (USP) e Fabiano Pupim (UNIFESP)

Resumo da Sessão:
O desenvolvimento e aplicação de técnicas geocronológicas e isotópicas vem revolucionando o entendimento da origem e evolução do planeta Terra. O progresso dessa linha de pesquisas depende do desenvolvimento instrumental e novas abordagens para análise de dados. Desta forma, essa seção temática tem o objetivo de reunir pesquisadores interessados em compartilhar novas ideias relacionadas a geoquímica de isótopos e geocronologia em pesquisas básicas e aplicadas. Busca também promover a interação entre pesquisadores que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais. Contribuições científicas que lidam com o uso de métodos geocronológicos, isótopos radiogênicos e estáveis nos diversos campos das Geociências são bem-vindos. Os seguintes temas de investigação serão enfatizados: Evolução isotópica da crosta e do manto, Processos petrogenéticos; Geocronologia de processos metamórficos e ígneos; Geocronologia de baixa temperatura e nuclídeos cosmogênicos na quantificação de processos geológicos; Técnicas de luminescência para datação e proveniência sedimentar; Datação por radiocarbono; Geoquímica isotópica de sucessões sedimentares; Isótopos aplicados à gênese de jazidas minerais, óleo e gás; Isótopos instáveis aplicados à Medicina, Agricultura, Indústrias diversas e Arqueologia; Aplicações de isótopos estáveis em paleoclimatologia, paleobiodiversidade, ecologia, arqueologia e casos forenses; Isótopos aplicados em geologia ambiental e recursos hídricos; Inovações no desenvolvimento e aplicações de isótopos; novas abordagens na análise de dados.

Palestrantes Convidados:
- Dr. Pieter Vermeesch (Department of Earth Sciences, University College London).
Título da Palestra: Beyond Isoplot: new software for better geochronology.

- Dr. Mauricio Parra (USP)
Título da Palestra: Usando termocronologia detrítica para inferir a evolução térmica e padrões de denudação de bacias hidrográficas

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