ST1 - PALESTRAS

PALESTRA 1:
Marcio Costa Alberto (GeoInovações)
A modelagem matemática aplicada ao gerenciamento de áreas contaminadas como um grande aliado na abordagem ESG nas corporações.

Environmental, Social and Governance se tornou matéria obrigatória na gestão responsável e holística pelas empresas interessadas em demonstrar que suas atividades podem ser preferência de investimentos. Esta palestra trará uma reflexão sobre as questões do gerenciamento de áreas contaminadas (GAC) e como estas questões podem influenciar na abordagem ESG a partir do uso da modelagem matemática. GAC é tema controverso nas corporações, pois sua existência é um passivo, e representa influência direta nas finanças, contabilidade, gestão e balanço patrimonial, por vezes na imagem.
A modelagem matemática aplicada ao GAC atualmente vem sendo limitada à avaliação preditiva do comportamento de contaminantes e da remediação e à estimativa de áreas de restrição de uso dos recursos subterrâneos. Com base nesta reflexão, entende-se que a modelagem matemática é uma ferramenta que pode trazer impactos positivos à governança corporativa, possibilitando o dimensionamento de questões ambientais, sociais e financeiras de um passivo ambiental relacionado a uma área contaminada e permitindo a definição de métricas para os passivos de uma empresa.

PALESTRA 2:
Francisco Tognoli
Conectividade de bandas de deformação a partir de análise topológica em modelos digitais de afloramentos

Esta palestra mostrará como recursos tecnológicos podem ser utilizados para aumentar a representatividade amostral e a robustez das interpretações geológicas. Dados obtidos com sistema GNSS e veículos aéreos não-tripulados (drones) permitiram digitalizar o Afloramento Melancias, Bacia do Rio do Peixe, com alta resolução espacial e alta qualidade posicional. A análise e a interpretação das bandas de deformação presentes neste afloramento consideraram uma abordagem quantitativa a partir dos conceitos da análise topológica. Diferentes padrões geométricos, padrões de orientação e índices topológicos permitiram diferenciar o núcleo da falha da zona de dano e inferir um modelo com regiões preferenciais para o fluxo de fluidos.

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